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A NOVA GUARDA É TÃO SOMENTE UMA FONTE DE INFORMAÇÃO, A NOSSA INTENÇÃO É APOIAR DE FORMA TRANSPARENTE O GUARDA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO QUE TENHA INTERESSE EM LUTAR POR DIGNIDADE.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PROMESSAS DE PREFEITO.


Assim que assumir a prefeitura do Rio, Eduardo Paes terá o total apoio da Guarda Municipal para executar suas ações de governo. A garantia foi dada por representantes das entidades representativas da corporação, que anunciaram nesta segunda-feira apoio ao candidato da coligação Unidos Pelo Rio (PMDB-PP-PSL-PTB), em evento no Hotel Windsor Barra. Eduardo Paes reafirmou os compromissos assumidos com a Guarda, que passará ao regime estatutário e terá poder de polícia para atuar diurnamente no combate ao pequeno delito e no ordenamento do espaço público, entre outras tarefas de relevância para a cidade. 

— A gente deixou bem claro para a Guarda Municipal que ela vai ter um papel relevante na nossa prefeitura. A prefeitura tem um papel fundamental na segurança pública e por isso precisa da Guarda Municipal bem estruturada e com boas condições de trabalho. É fundamental que ela se transforme em órgão da administração direta. Queremos a guarda fazendo patrulhamento ostensivo, atuando na prevenção dos pequenos delitos também durante a noite para que, de fato, possa ser uma agente de segurança. Conheço a Guarda Municipal, seus servidores e sei de sua capacidade para fazer valer a ordem pública na cidade. A população do Rio de Janeiro quer olhar para o agente e vê-lo como alguém que pode protegê-la, enfim uma Guarda Municipal firme, forte e séria — comentou Eduardo Paes, acrescentando que a Guarda Municipal é, assim como a Comlurb, "a prefeitura na rua". 

Ao assumir o compromisso de dar regime estatutário à Guarda Municipal, Eduardo Paes criticou a atual administração que alega inconstitucionalidade na mudança. 

— Parece que se esqueceram o que fizeram com o Iplan-Rio, com a Fundação Planetário — argumentou o candidato, citando exemplos de órgãos da administração indireta que passaram ao regime estatutário nos últimos anos. 

O candidato da coligação Unidos Pelo Rio afirmou que a Guarda Municipal não precisa usar arma de fogo para auxiliar na política de segurança pública. 

— O que queremos é uma Guarda Municipal integrada às demais forças de segurança, que vá além da vigilância patrimonial da prefeitura. Os agentes podem atuar no combate ao pequeno delito, às ilegalidades cotidianas que, ao serem sistematicamente praticadas, dão à população uma sensação de ausência do poder público — argumentou Eduardo Paes, citando o exemplo da chamada política de tolerância zero adotada pela prefeitura de Nova York e que permitiu uma drástica redução dos índices de criminalidade na maior cidade do mundo. 

De acordo com Eduardo Paes, a Guarda Municipal terá o efetivo duplicado para atuar mais tempo no ordenamento do trânsito e atuar à noite em áreas de entretenimento e lazer, como os pólos gastronômicos. Atualmente, a Guarda Municipal é composta de 6 mil agentes. Além do aumento do efetivo, o candidato comprometeu-se com um plano de cargos e salários para motivar o funcionalismo a cumprir ainda melhor as suas funções. 

O inspetor Arnaldo Freire, presidente do Conselho da Guarda Municipal, informou que o índice de evasão da tropa chega a 30% em função dos baixos salários e da falta de perspectiva de crescimento profissional. 

— O que vemos é a Guarda Municipal formar um agente que depois vai prestar concurso para a Polícia Civil, a Polícia Militar ou o Desipe em busca de melhores oportunidades — lamentou. 

Freire citou levantamento da organização não-governamental Rio Como Vamos, que situa a Guarda Municipal como a quarta instituição mais respeitada pela população carioca, superando, inclusive, o Ministério Público e as casas legislativas. 

Walney Ferreira Dias, do Movimento Tropa Unida, informou que apoio a Eduardo Paes unificou as quatro entidades representativas no âmbito da Guarda Municipal. São elas: o Sindicato dos Servidores da Guarda Municipal, o Conselho da Guarda Municipal, o Movimento Tropa Unida e o Movimento 600 . A decisão foi ratificada no último sábado em assembléia realizada na casa de festas Big Field, em Campo Grande. 

— Vários candidatos assinaram uma carta-compromisso, prometendo passar a Guarda para o regime estatutário, mas Eduardo Paes foi além e ainda fez questão de assumir sua posição publicamente, diante da imprensa — explicou Walney.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caros amigos 641 e 642. É hora de nos organizar e nos mobilizar. Parem e pensem: Se juntarmos as UOPS Tijuca, Centro, Leblon, Ipanema e Copacabana, temos mais do que condições para eleger um Vereador nosso 641 ou 642. É hora de mostrarmos que viemos para mudar! A hora é agora! vamos amadurecer essa idéia!